Image Hosted by ImageShack.us

quarta-feira, agosto 31, 2005 

Análise: Epoch Of Unlight

Epoch Of Unlight / The Continuum Hypothesys
CD The End Records, 2005

Oriundos de Memphis, Estados Unidos, os Epoch Of Unlight apresentam-nos «The Continuum Hypothesis» como sendo o seu terceiro longa duração, igual número para a editora The End Records. Actualmente formados por Josh Braddock nas guitarras, Joe Totty no baixo (que, curiosamente, substituiu o seu irmão), Tino LoSicco na bateria e B.J.Cook nos vocais, este novo trabalho, traz onze novos temas originais de black/death/thrash metal, munido de tecnicismo e bastante velocidade. Após os primórdios mais próximos do black metal, o quarteto norte-americano está agora numa fase em que aposta em outras variantes, incorporando novos elementos para além de ter vindo a explorar novas melodias. No entanto, o maior louvor deste regresso, recai sobre o desempenho extremamente rápido e criativo do também baterista de Subterranean Masquerade, Tino LoSicco, notabilizando-o dos restantes instrumentalistas. Patente desde o álbum «Caught In The Unlight» e aqui novamente adoptada está a influência europeia vinda da Suécia, existente na melodia como no estreante B.J.Cook, soando dentro do que se pode prever em Tomas Lindberg (At The Gates, The Great Deceiver, Nightrage) e Anders Fridén (In Flames). Mesmo não possuindo qualidades para agradar a muita gente e ao contrário do que seria previsível, «The Continuum Hypothesys» é um trabalho, com pouco mais de trinta minutos, onde facilmente se reconhece valor e astúcia. Todos os temas cobrem uma personalidade vincada no equilíbrio agressividade/melodia, compensando prováveis pontos fracos no disco. Para finalizar, nada melhor que sugerir uma audição a “Under Starside Skies”, “Argentum Era Secui Duos”, “Highgate”, “Denubrum” e “Aberrant Shadows”. Neste último caso, podem encontrar um bonito solo de guitarra que lembra os tempos áureos da banda britânica Carcass. [ 7 / 10 ]

in Darkness Anthem

terça-feira, agosto 30, 2005 

Análise: Mortal Love

Mortal Love / I Have Lost
CD Massacre Records, 2005

«I Have Lost» é o mais recente trabalho da formação norueguesa, depois da estreia «All The Beauty» em 2002 ter recolhido excelentes reacções na imprensa especializada. Com a banda a ver-se comparada a nomes como The Gathering, Flowing Tears, Lacuna Coil e Within Temptation, tornou-se cada vez mais óbvio associar os Mortal Love a um grupo de gothic metal, o que na boa da verdade, corresponde à realidade. Pois bem, em relação a este novo passo, o panorama não muda significativamente até porque os Mortal Love possuem uma vocalista feminina a liderar as hostes e o seu estilo musical, com maior ou menor diferença, é aqui mantido. Tanto musicalmente como liricamente, encontramos o seu gothic metal romântico, com a utilização de teclados envolventes, excelentes arranjos de guitarra e belas harmonias vocais, com especial destaque para o maior envolvimento do guitarrista Rain6 nas vocalizações. Tudo isso não invalida que o disco oscile entre o aceitável e sequências menos positivas. Das doze faixas aqui expostas, “Senses” e “Hope” acabam por passar despercebidas e sem qualquer interesse enquanto que “Adoration” é a melodia mais bem conseguida de «I Have Lost» e a que justamente acabou por servir os propósitos de single/videoclip. Sem possuírem o mesmo resultado do exemplo anterior mas conseguindo igualmente obter boas referências temos “Spine”, “Reality”, “Sanity” (com a voz de Cat a aproximar-se bastante de Sharon den Adel, vocalista dos holandeses Within Temptation) e finalmente “Everything” que conta com o prestigiado Zet (o mesmo de Ram-Zet) na guitarra. Para além desta participação, coube a Zet a responsabilidade pelos teclados e programações bem como a produção do disco (como já acontecera em «All The Beauty») fazendo de «I Have Lost…» uma antevisão auditiva competente. O resultado final apesar de positivo, não deixa, no entanto, de ser aquém das expectativas… atendendo às ideias que a banda já proporcionou nos dois discos. É de esperar que o terceiro registo lime as arestas soltas e mostre que nem tudo está perdido… [ 7.5 / 10 ]

in Darkness Anthem

segunda-feira, agosto 29, 2005 

Análise: Adema

Adema / Planets
CD Earache, 2005

Tenho de dizer, com especial agrado, que ouvir este disco foi realmente uma grande surpresa. Esta foi a primeira sensação com que me deparei, quando percebi de imediato que longe e dispersos vão os tempos em que os Adema estavam associados à vaga do novo metal americano (leia-se new metal). Para tal ter acontecido, parece ter contribuído o afastamento do “fantasma” Marky Chavez, meio irmão de Jonathan Davis (Korn), um pormenor que ajudou os Adema a uma projecção imensa nos media, comprovada na participação no Ozzfest 2002 e na possibilidade de pisarem/partilharem os palcos com os nomes Linkin Park, Disturbed e os previsíveis Korn. Este é já o terceiro disco do quarteto vindo da Califórnia, que para além de Kris Kohls (bateria), Tim Fluckey (guitarras) e Dave De Roo (baixo) conta actualmente com o vocalista Luke Caraccioli (ex-vocalista de Rewind Yesterday) nas fileiras, depois de Chavez ter abandonado em 2004. Felizmente, o contraste desta última fase com a postura do passado recente da banda onde se incluía Chavez, não podia ser mais satisfatório. Ao longo dos catorze temas, evoluíram da poção new metal, da qual talvez reste somente o inicio de “Shoot The Arrows”, para algo que se pode chamar de heavy rock moderno, eficiente, intenso e do mais interessante que tive oportunidade de ouvir nesta última temporada. A seu favor sublinham agora passagens melódicas e belas, por vezes atmosféricas, próximas de uns A Perfect Circle (“Planets” e “Enter The Cage”) e Tool ("Sevenfold"), com ênfase para a voz de Luke, armada com o tom de Maynard James Keenan. No entanto, o vocalista não abusa e tem mérito próprio na forma como não se limita a um só registo vocal, mostrando que pode ser um dos nomes mais valiosos na cena rock actual. Considero também que pela primeira vez, e não querendo menosprezar «Adema» e «Unstable», neste momento, os Adema, podem ser valorizados pela música que fazem, deixando outros factores de parte. [ 8.5 / 10 ]

in Darkness Anthem

sábado, agosto 27, 2005 

Agenda: 30.09.2005 e 01.10.2005


sexta-feira, agosto 26, 2005 

Agenda: 24.09.2005

quinta-feira, agosto 25, 2005 

Agenda: 08.09.2005 e 09.09.2005

Devido ao encerramento do Rock House Café, Alenquer, o concerto de Mourning Beloveth + Desire + Process Of Guilt, marcado para o dia 9 do corrente mês, foi alterado para Cacilhas, mais propriamente n'O Culto Bar (Almada). Os portugueses Desire não farão mais parte do cartaz, actuando em sua substituição, os também conterrâneos Before The Rain. O espectáculo terá início às 22h, com entrada de 5€.

domingo, agosto 14, 2005 

Análise: Fear My Thoughts

Fear My Thoughts / Hell Sweet Hell
CD Lifeforce Records, 2005

É verdade que a corrente criativa iniciada por Soilwork e In Flames emitiu um fenómeno de tal ordem que muitos dos lançamentos que o mercado tem visto, em especial no universo metalcore, “bebem” influências na escola sueca, ora utilizando as duas bandas referidas, ora At The Gates. Teremos aqui mais um desses casos? Na verdade, a banda germânica é proveniente de um passado hardcore/metalcore não muito distante mas, felizmente, posso adiantar que a sua música não se resume somente ao espectro sueco. O (pen)último «The Great Collapse» destacava metalcore na primeira posição mas hoje em dia a banda indicia uma costela (death/thrash) “metal” bem mais interveniente e com assinalável maturidade de composição. Toda a renovação que tem sofrido deve-se ao facto da banda ter vindo a articular a new wave of swedish death metal com a nova vaga do metal dinamarquês de uma forma muito personalizada. Tudo isto aparece revelado em cada música de «Hell Sweet Hell». Desde o início de “Windows For The Dead” com um ligeiro travo a At The Gates seguido de “In The Hourglass” com vocais na “onda” de Anders Fridén mas com os maiores destaques a caírem sobre “Sweetest Hell”, “Satisfaction Guaranteed” (com toada Soilwork) e a não menos boa “Ghosts Of Time” que acaba por lembrar Mnemic. Já no final, a banda disfarça um pouco as influências do metal escandinavo recorrendo à introspectiva “… Trying To Feel” com claras evidências a Isis, havendo também em “My Delight” e no refrão de “Sadist Hour” alguns traços relacionados com a banda americana. Depois de concluída a audição não hesito em afirmar que o som de «Hell Sweet Hell» é excelente. Basta conferir alguns momentos para verificarmos que a produção de Jacob Hansen (Mercenary, Communic) nos Hansen Studios, Dinamarca, está próxima do mais alto nível de exigência. E de repente, eis que estão reunidas todas as condições para elevar um novo valor no metal europeu moderno juntamente com os grandes Soilwork, In Flames, Mnemic e Raunchy. Justamente.

Etiquetas: ,

quinta-feira, agosto 11, 2005 

Em Análise: Raison D'Être

Raison D'Être / Reflections From The Time Of Opening
CD Cold Meat Industry, 2005

Erguido à volta do nome de Peter Andersson tal como Panzar, Stratvm Terror e Necrophorus, os Raison D’Être são um dos mais talentosos e respeitados artistas dark ambiental do mundo inteiro. Para quem tem vindo a acompanhar, mais atentamente, a carreira dos Raison D’Être, sabe que este não é o sucessor de «Requiem For Abandoned Souls», mas sim uma reedição, se é que lhe posso chamar assim. Passo a explicar. O que temos aqui é um disco lançado em CD pela Bloodless Creations, em 1997, com a maioria das faixas incluídas numa cassete designada «Conspectus», originalmente editada em 1994, pela Old Europa Café. Felizmente, para além do que já oferecia a primeira edição, esta segunda assenta em vinte temas, mais sete que a versão anterior, incluindo as faixas “The Verge Of Somnolence”, “Procession” e “Forgotten Mound”, das colectâneas «The Absolute Supper» e «Funeral Songs» editadas pela Cold Meat Industry e Crowd Control Activities, respectivanente. É igualmente possível encontrar outros bónus, como são os casos das remisturas a “Cenotaphium” e “Penumbra” retirados do excelente «Prospectus I» e já anteriormente incluídas em duas referências discográficas de Raison D’Être: «Collective Archives» e «Lost Fragments». Mais importante do que qualquer outro tema, isto apesar da minha preferência pelo material mais antigo, temos no final, o inédito “Summoning The Void”, escrito após o último álbum de originais datado de 2003. Redescoberto este «Reflections From The Time Of Opening», não será por certo um lançamento muito nutritivo, mas permitirá aos interessados mais incautos, encontrar um monumental documento que reflecte o percurso do passado e do presente de um projecto de primeira linha.

Etiquetas: ,

quarta-feira, agosto 10, 2005 

Em Análise: Lost Soul

Lost Soul / Chaostream
CD Earache, 2005

A cada vez mais aberta e arrojada cena polaca volta a atacar, desta vez com os Lost Soul. Depois de algum tempo a digerir «Demigod» dos Behemoth, é a vez dos Lost Soul colocarem em prática um death metal igualmente ambicioso que faz frente ao prestigio que os Behemoth, Vader, Decapitated e Devilyn têm levado por esse mundo fora. Fundados em 1991 por Jacek Grecki (vocais/guitarra), Tomasz Fornalski (baixo) e Adam Sierzega (bateria) - vindo a completar a formação desde 1997 o (segundo) guitarrista Piotr Ostrowski - o conjunto polaco só em 2000 vê editada a sua estreia com o nome «Scream Of The Mourning Star» lançando «Ubermensch (Death Of God)» dois anos mais tarde. No que se refere à musica que constitui este «Chaostream» os Lost Soul “citam” (em especial incidência) livremente os Morbid Angel - de forma mais atrevida no tema “Christian Meat” com uma assinalável substância de «Gateways Of Annihilation» - se bem que por diversas vezes damos conta de alguma proximidade às últimas tendências dos Behemoth (igualmente influenciados pelo conjunto da Flórida) de um modo bem menos monótono, diga-se de passagem. É notório um esforço na delineação dos temas, de modo a conseguirem expor uma faceta mais death metal em comparação com o disco anterior, pelo que nesse aspecto, as guitarras e a bateria surgem aqui com especial turbulência quando se ouve o álbum de uma só vez, sem nos dar grandes possibilidades para respirar, o que indica com exactidão o patamar em que está o metal polaco nos dias que correm. As músicas contidas em «Chaostream» são tecnicistas e brutais, susceptíveis de quebrar as paredes mais próximas, muito por causa da produção bem conseguida por parte da própria banda e da Wieslawscy Bros. Detentor de uma estética e conceito inquietante por parte de Seth (ex-Septic Flesh, actual The Devilworx) este álbum siderante estará disponível este ano via Wicked World, subsidiária da Earache. Mais um bom trabalho de death metal polaco a não perder de vista, portanto.

Etiquetas: ,

terça-feira, agosto 09, 2005 

Em Análise: By Night

By Night / Burn The Flags
CD Lifeforce Records, 2005


Directamente de Falkenberg, Sul da Suécia, chegam-nos os By Night, apresentando aqui o seu primeiro longa duração, após a edição de um split-CD em 2004 partilhado com os suecos Cipher System. À semelhança de muitos outros lançamentos que têm surgido ultimamente neste estilo, o quinteto sueco combina em «Burn The Flags» um death/thrash metal juntamente com uma veia hardcore, mais perceptível nos vocais de Adrian Westin. O também vocalista dos Trendkill (ex-Serpent Agressive) conta, no entanto, com a ajuda de Andre Gonzales e Simon Wien nas guitarras, Per Quarnstr M. na bateria e de Henrik Persson no baixo. Nove temas podem ser encontrados neste registo que ronda os 36 minutos, onde naturalmente se denotam referências dando primazia a Meshuggah, Extol, The Haunted ou mesmo Shadows Fall, o resultado final é desde logo elevado a um patamar bastante exigente, não duvidem. O seu som moderno e vitaminado, possui já um equilíbrio saudável em termos de secção rítmica, dissonância melódica e peso evidenciando uma dinâmica coesa que decerto não decepcionará, certamente, os adeptos das bandas referidas acima. Para além da habilidosa “At The End Of The Day” experimentem pegar em “Between The Lines”, “One And The Same” e “Dead Or Confused” para favorecer a ideia que tento transmitir. Antes de confrontarem o regresso dos Meshuggah com «Catch 33» e após um esgotamento de «rEVOLVEr», o último trabalho para os thrashers The Haunted, é de esperar que este disco provoque alguma surpresa. Eu, pelo menos, confesso-me impressionado.

Etiquetas: ,

segunda-feira, agosto 08, 2005 

O canto do cisne

Ken Owen, Michael Amott, Bill Steer
Jeff Walker
A retrospectiva que vos deixo em baixo deve-se ao facto de hoje ter passado o dia a ouvir uma das bandas mais geniais do planeta. «Heartwork» deu o sinal de partida para uma paixão que ainda hoje perdura, e por mim, o nome Carcass jamais ficará esquecido.
Em sua memória, uma breve biografia, definida com nostalgia…
Biografia:
O embrião dos Carcass remonta a 1985, primeiramente com Ken Owen (bateria) e Bill Steer (guitarra), juntando-se mais tarde Jeff Walker (baixista/vocalista). Pioneiros da cena grindcore, aliada a uma forte componente gore, o trio de Liverpool edita «Reek Of Putrefaction» em 1988 e «Symphonies Of Sickness» em 1989, e já com o guitarrista Michael Amott (ex-Carnage) na formação, sai em 1991 «Necroticism - Descanting The Insalubrious», um brinde com técnica mais apurada, complexa e consistente. Com o álbum «Heartwork» em 1993, a banda une a genialidade do seu death metal com solos de guitarra que devem tudo ao heavy metal, uma consagração que concretizou a (única) visita ao nosso país para um espectáculo, bem como um contrato com a multinacional Columbia, abandonando a Earache. Igualmente um sucesso de vendas e após um diferendo com a multinacional que mais tarde viria a motivar a extinção da banda e o regresso à editora britânica, «Swansong» já com Carlo Regadas em substituição de Amott, viria a ser o “canto do cisne” de uma banda, que a todos os níveis se revelou um verdadeiro exlibris na prolifica, mas nem sempre fértil, colheita do metal mundial.

domingo, agosto 07, 2005 

Brincar com fogo

Todos nós pudemos observar aquelas imagens de inferno que, infelizmente, o nosso país tem atravessado nestes últimos dias. Ano atrás de ano, o nosso património, vai ficando reduzido a cinzas e eu pergunto-me até onde é que isto vai parar. Nunca mais nos fartamos de brincar com fogo? O meu olhar atento para o ecrã de televisão, é sinónimo de uma silenciosa preocupação. Não tanto pelo facto do país estar em chamas, só por si já uma situação preocupante e motivo de reflexão, mas mais porque vejo uns rirem-se, uns negarem, outros calarem-se e nada dizerem... e em último mas não menos importante, grande parte da nossa juventude diverte-se em festivais e afins, como se nada se estivesse a passar, como se os problemas fossem só dos outros. Como é possível ficar insensível a tudo isto?

Há quem diga que "uma boa imagem vale mais do que mil palavras" mas todos os detalhes e segredos que isso implica, caíram no esquecimento.

sexta-feira, agosto 05, 2005 

Análise: Origin

Origin / Echoes Of Decimation
CD Relapse, 2005

Intitulado «Echoes Of Decimation», o mui aguardado novo álbum dos Origin, vem contrastar com algumas semanas sem grandes destaques de relevo e deverá arrancar no decurso deste ano, o rótulo para uma das referências obrigatórias de 2005, no que concerne ao universo mais extremo do metal. No alinhamento de nove temas encontrados em «Echoes Of Decimation», os contornos não podem ser outros, ao ouvirmos as malhas torturantes que incorporam este disco demolidor. Embora com reservas inerentes ao que já se previa após (os muito bem sucedidos) «Origin» (2000) e «Informis, Infinitas, Inhumanitas» (2002), não se consegue ficar menos surpreso com um álbum deste calibre. Constituídos por James King na bateria, Paul Ryan e Clint Appelhanz - substituindo o guitarrista original Jeremy Turner, que por sua vez rumou aos Cannibal Corpse após o abandono de Jack Owen - nas guitarras, Mike Flores no baixo e James Lee nos vocais, gravaram 26 minutos de música extrema que funcionam como um bloco ambicioso e complexo, numa abordagem de tecnicismo, velocidade e brutalidade juntas. Apesar de curto - neste estilo não pode ser de outra forma - «Echoes Of Decimation» perdura-nos no ouvido por muito mais. Tudo graças ao excelente desempenho dos executantes, baseado em batidas e ritmos de bateria aceleradíssimas e surreais, riffs técnicos e fulminantes, vocais agressivos de nível assinalável, num registo próximo ao de seu conterrâneo George “Corpsegrinder” Fisher, vocalista dos Cannibal Corpse. Com «Origin» e «Informis Infinitas Inhumanitas», davam mostras de estar em boa forma. Com «Echoes Of Decimation», os Origin passam a “batata quente” aos Hate Eternal, no que significa o álbum death metal do ano. Por agora só me resta dizer: Irrepreensível e imprescindível, são as palavras chave deste lançamento. [ 10 / 10 ]

quinta-feira, agosto 04, 2005 

Simples e directo

Hoje não há tempo para mais.

terça-feira, agosto 02, 2005 

Colocar o dedo na ferida

Não posso deixar de admitir que as palavras de ontem testemunharam emoções muito intensas. Nem sempre a vida nos corre bem, toda a gente o dirá. Eu próprio assumo isso mas da minha vida, sei eu...
Resta-me renascer das cinzas, embarcar no meu quotidiano. E força para me erguer? Parece tudo tão fácil...
No entanto, já o consegui fazer, muitas das vezes, sozinho e estou convicto que ainda terei capacidades para o voltar a fazer. Para já, não é o mais importante.
Penso ser cedo para exigir tanto de mim, mas de momento, só queria mesmo recuperar o meu sorriso... Será possível?
Acredito que para alguns seja, provavelmente, uma ofensa. Para outros, quem sabe, uma música de embalar.
Para mim...
Já foi meu e, sinceramente, gostaria que o voltasse a ser.

segunda-feira, agosto 01, 2005 

A minha primeira vez

O cansaço que sobre mim se abate, torna-se maligno e, infelizmente, pouco direi para além de um simples adeus. Bem sei que é um adeus acumulado em mistério mas à minha volta sinto que o mais importante, é dar tempo ao tempo. Ao meu regresso, espero despertar o meu lado criativo e quem sabe, deixar de sentir este frio que vem de dentro...
Ergue-se o silêncio e com ele... resolvi dizer...
Adeus.