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sexta-feira, agosto 05, 2005 

Análise: Origin

Origin / Echoes Of Decimation
CD Relapse, 2005

Intitulado «Echoes Of Decimation», o mui aguardado novo álbum dos Origin, vem contrastar com algumas semanas sem grandes destaques de relevo e deverá arrancar no decurso deste ano, o rótulo para uma das referências obrigatórias de 2005, no que concerne ao universo mais extremo do metal. No alinhamento de nove temas encontrados em «Echoes Of Decimation», os contornos não podem ser outros, ao ouvirmos as malhas torturantes que incorporam este disco demolidor. Embora com reservas inerentes ao que já se previa após (os muito bem sucedidos) «Origin» (2000) e «Informis, Infinitas, Inhumanitas» (2002), não se consegue ficar menos surpreso com um álbum deste calibre. Constituídos por James King na bateria, Paul Ryan e Clint Appelhanz - substituindo o guitarrista original Jeremy Turner, que por sua vez rumou aos Cannibal Corpse após o abandono de Jack Owen - nas guitarras, Mike Flores no baixo e James Lee nos vocais, gravaram 26 minutos de música extrema que funcionam como um bloco ambicioso e complexo, numa abordagem de tecnicismo, velocidade e brutalidade juntas. Apesar de curto - neste estilo não pode ser de outra forma - «Echoes Of Decimation» perdura-nos no ouvido por muito mais. Tudo graças ao excelente desempenho dos executantes, baseado em batidas e ritmos de bateria aceleradíssimas e surreais, riffs técnicos e fulminantes, vocais agressivos de nível assinalável, num registo próximo ao de seu conterrâneo George “Corpsegrinder” Fisher, vocalista dos Cannibal Corpse. Com «Origin» e «Informis Infinitas Inhumanitas», davam mostras de estar em boa forma. Com «Echoes Of Decimation», os Origin passam a “batata quente” aos Hate Eternal, no que significa o álbum death metal do ano. Por agora só me resta dizer: Irrepreensível e imprescindível, são as palavras chave deste lançamento. [ 10 / 10 ]