Image Hosted by ImageShack.us

« Home | Feedback: Olen'k » | Feedback: Gothminister » | Feedback: Withered » | Lançamentos: Setembro 2005 » | Feedback: Paradise Lost » | Em Análise: Frantic Bleep » | Feedback: Mystigma » | Lançamentos: Setembro 2005 » | Em Análise: Green Carnation » | Feedback: Emancer » 

sábado, setembro 17, 2005 

Feedback: Isole

Isole / Forevermore [ 8 / 10 ]
CD I Hate Records, 2005

Previamente conhecidos como Forlorn desde 1990 até 2003, este trio sueco, constituído por Daniel Bryntse (bateria/voz), Crister Ohlsson (guitarras) e Henrik Lindenmo (baixo), lança a sua estreia longa duração sob o nome Isole. Esta nova denominação para além de estranha tem a curiosidade de nos submeter ao mesmo significado da designação anterior, embora seja oriunda de outro idioma. Já com quinze anos de historial, estes suecos continuam a manter níveis de habilidade musical bem no topo, utilizando para tal, as influências sonantes de Candlemass, Solitude Aeternus, Solstice e While Heaven Wept. Este «Forevermore», contém sete faixas baseadas na tradição do Doom Metal mais épico, recorrendo quase sempre a riffs lentos e melodiosos, harmonias vocais bem marcantes, podendo ser facilmente situados na mesma linha que Robert Lower e os seus Solitude Aeternus nos habitua(ra)m. A temática das letras, tal como as vocalizações e coros (exceptuando a aparição do vocal grotesco do baixista Henrik em “Moonstone”), são profundas e emotivas, falando sobre histórias de amor não correspondido e morte. Importância acrescida tem o resultado final da produção, isto depois da gravação ter decorrido durante (apenas!) uma semana no The Overlook Studio, em Gävle, enquanto que a mistura foi concebida somente em dois dias. Para tal ter acontecido, parece ter contribuído o facto de todas as faixas encontradas em «Forevermore» terem sido gravadas anteriormente em outras ocasiões, inclusive, quatro delas (“The Watcher”, “Age Of Darkness”, “Forevermore”, “Moonstone”) sob a alçada Forlorn. Também em destaque, sublinhe-se a recente entrada do baterista Jonas Lindström (ex-Withered Beauty) em substituição de Daniel Bryntse que passará agora a ficar mais concentrado na voz e executará ainda a função de segundo guitarrista, tal como o era inicialmente. Em conclusão, todos estes indicadores chegam e sobram, para dizer que, embora o género não esteja tão produtivo como se esperava, também não está criativamente morto como muitos o desejariam. Sabe sempre bem acrescentar um nome para comprovar o contrário.