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domingo, setembro 04, 2005 

Em Análise: Green Carnation

Green Carnation / The Quiet Offspring
CD Season Of Mist, 2005

Se me é permitido dizer, estamos perante a mais valiosa herança da era pós-In The Woods, uma das mais bem cotadas bandas norueguesas. Por este motivo, a carreira dos Green Carnation foi desde sempre vista com grande curiosidade e proximidade, sabendo à partida que alguns membros dos In The Woods (Christopher Botteri, X. Botteri, Synne Soprana, Anders Kobro e Bjørn Harstad) colaboraram nos Green Carnation. Formados em 1990 por Tchort, Anders Kobro e os irmãos Botteri, viriam a dissolver-se dois anos mais tarde quando Tchort recebeu um convite para integrar os Emperor, o mote indicado para que os restantes membros formassem assim (o núcleo duro) (d)os In The Woods. Reagrupados mais tarde e após o fim dos In The Woods, Tchort e os irmãos Botteri gravaram «Journey To The End Of The Night» em 2000, ao qual se seguiu no ano seguinte o colosso «Light Of Day, Day Of Darkness» já com Anders Kobro na formação mas sem o talento dos irmãos Botteri. Numa abordagem ainda mais acessível mas complicada de descrever, 2003 apresentou «A Blessing In Disguise» - indubitavelmente marcado por mais uma presença In The Woods (Bjørn Harstad) - com uma orientação mais progressiva e igualmente distante do doom metal que os popularizou. Em relação a «The Quiet Offspring», este é o segundo trabalho com o selo Season Of Mist e o que encontramos aqui é uma evolução na orientação musical face ao antecessor mas que não consegue fazer justiça à genialidade de outros tempos... Serve de consolo poder encontrar ideias focadas nos discos anteriores como são os casos de “A Place For Me”, “Child’s Play - Part 1 e 2” e “When I Was You” e destacar o desempenho do vocalista Kjetil Nordhus. Muitos de vocês perguntarão se «The Quiet Offspring» valerá a pena. Longe de ser mediano, neste momento, só posso adiantar que «The Quiet Offspring» é um agradável desfrute para os amantes do metal progressivo, sem que no entanto consiga suplantar a imortalidade garantida de um disco como é «Light Of Day, Day Of Darkness».

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