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domingo, setembro 11, 2005 

Em Análise: Frantic Bleep

Frantic Bleep / The Sense Apparatus
CD The End Records, 2005

Confirmando a excelente prestação aquando da demo CD «Fluctuadmission» em 2002, os invulgares Frantic Bleep decidiram brindar-nos com mais uma abordagem acima da média, se bem que, desta vez no formato de primeiro álbum. Que a banda tem uma linha musical com variadíssimas influências e com uma criatividade e habilidade consideráveis, ninguém o nega, no entanto, o à vontade com que presenteia um som algo sinistro e melancólico, por vezes meio “desconcertante” e de projecção atmosférica, deixa-nos boquiabertos. E diga-se que logo após uma breve introdução com o nome “A Survey”, o quarteto explora às primeiras melodias do álbum em estudo, uma série de elementos que os afirma como uma das propostas mais interessantes vindas da Noruega nestes últimos tempos. Estabelecendo esse estatuto e longe de ser um disco corriqueiro, temas como “The Expulsion”, “…But A Memory”, “Nebulous Termini" e “Cone”, parecem tudo menos vindos de uma banda com uma existência tão curta, por muito difícil que o possa parecer. Para além disso, a produção de Patrick Scantlebury (guitarras, sintetizadores) fornece uma estrutura límpida e bem volumosa como também se destaca a presença de Agnete M. Kirkevaag (Madder Mortem) em diversas ocasiões, acompanhando o ecléctico Paul Mozart Bjørke que acumula funções como baixista para além dos vocais. Compreende-se, portanto, que face à abundância e aos aspectos já mencionados, «The Sense Apparatus» não seja de fácil digestão, tais são as mutações sonoras aqui encontradas. É exactamente isso que lhes garante, na minha opinião, o título de banda revelação em 2005, cuja desenvoltura não torna «The Sense Apparatus» um excelente disco, mas sim, uma preciosidade.

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