Image Hosted by ImageShack.us

« Home | Memorandum: Moonspell » | Análise: Lilitu » | Memorandum: 15, 16, 17, 18 e 19.02.2006 » | Análise: Augury » | Análise: Sephiroth » | Em Análise: Another Messiah » | Agenda: 28.01.2006 » | Memorandum: 21.01.2006 » | Memorandum: 20 e 21.01.2006 » | Memorandum: 19.01.2006 » 

quarta-feira, fevereiro 15, 2006 

Análise: Chain Collector

Chain Collector / The Masquerade [ 7.5 / 10 ]
CD Sound Riot Records, 2005

Este nome poderá ser completamente desconhecido para muitos de vocês, mas acredito que ao mencionar Kjetil Nordhus, Anders Kobro, Svenn Aksel Henriksen e Gøran Bomann (completando o line-up o desconhecido Kjell Jacobsen), a memória depressa vos associará a algumas bandas de renome que por certo acompanharão com alguma proximidade. Pois bem, formados em 2003 por elementos dos Green Carnation, Trail Of Tears, Apostasy, Carphatian Forest, Opus Forgotten e ainda Neon God, estes noruegueses têm sido classificados na imprensa como uma super-banda. Este género de observações muito se deveu à qualidade e experiência que os membros de Chain Collector foram granjeando ao longo dos anos nas suas anteriores e actuais bandas, por isso, foi com alguma expectativa que decidi apalpar o terreno. Indissociáveis da New Wave Of Swedish Death Metal (NWOSDM), submetem-se as guitarras conjugando peso e melodia (se bem que por vezes bem diluídas), enquanto que os vocais ríspidos de Svenn (bem ao estilo sueco) e ainda a secção rítmica, surgem de uma forma que dá perfeitamente para entender que os Chain Collector sabem o que têm de fazer. «The Masquerade» apresenta, para além da melodia escandinava bem delineada (pormenor indiscutível nas bandas deste género), um sentido de orientação notável, dando origem a uma assinatura bem personalizada, de modo a que os Chain Collector não soem ultrapassados em demasia. O maior contributo para que isso não aconteça é a inclusão da voz única de Kjetil Nordhus, um verdadeiro talento da cena norueguesa, cujo registo funciona a favor das partes mais melodiosas. Tal como já acontecera na demo tape «Forthcoming Addiction» de 2004, o álbum foi gravado nos DUB Studios (Green Carnation, Blood Red Throne) sendo que a produção (consistente por sinal) ficou a cargo de Endre Kirkesola e Chain Collector. Resumindo, resta-lhes seguir o seu próprio caminho musical e fugir aos clichés que neste momento ofuscam o seu potencial. Já os adeptos da NWOSDM podem ficar tranquilos, pois «The Masquerade» não decepcionará nenhum deles.

bueno album gracias

Enviar um comentário