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domingo, fevereiro 05, 2006 

Análise: Augury

Augury / Concealed [ 8.5 / 10 ]
CD Galy Records, 2004

Escolhido pela crítica especializada como um dos registos mais importantes do ano de 2004, estes Augury carregam a qualidade habitualmente conhecida nas bandas vindas do Canadá. Não deixa de ser curioso que ao primeiro lançamento, em tão pouco tempo, este colectivo se visse imediatamente com esse estatuto invejável, se bem que alguns dos seus membros já trouxessem uma rodagem considerável, desenvolvida nos Neuraxis, Krazilec, Quo Vadis e Spasme. O quinteto (formado por Patrick Loisel, Mathieu Marcotte, Dominic Lapointe, Etienne Gallo e a soprano Arianne Fleury) foge a quase todos os estereótipos que se conhecem e surpreende desde logo pela componente tecnicista bastante aprumada. Os arrojados músicos enveredam por vários ritmos e estilos sonoros (onde se enaltece jazz e flamenco), misturando principalmente partes de death metal norte-americano atenuado com passagens progressivas (por vezes criando a sensação de estarmos perante os Opeth, como acontece em “From Eden Estranged…”) provavelmente argumentadas pelo peso da herança Rush, um dos grandes nomes do rock progressivo dos anos 70, igualmente oriundos do Canadá. Sem ser um panorama genial, percebemos perfeitamente que os Augury são uma lufada de ar fresco no mercado, procurando injectar alguma variedade dentro do estilo e engrossar a dimensão do resultado final que propõem. Claro que nem é preciso terminar a audição para percebermos que este disco é um daqueles que pode ter a dificuldade de não entrar logo à primeira mas embora seja difícil de assimilar, a verdade é que depois de interiorizado, a riqueza instrumental salta à vista, ao ouvido e fala por si.