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quinta-feira, outubro 13, 2005 

Em Análise: Novembers Doom

Novembers Doom / The Pale Haunt Departure [ 9 / 10 ]
CD The End Records, 2005
Novo trabalho para os Novembers Doom. A par da postura habitual da banda norte-americana esta novidade assemelha-se ao dark/death/doom metal, desde temas pesados e efusivos aos mais nostálgicos e etéreos. Contando com excelentes instrumentalistas - Lawrence Roberts e Vito Marchese (guitarras), Mike E. LeGros (baixo) e Joe Nunez (bateria) - o vocalista Paul Kuhr é actualmente o único membro que resta após inúmeras e difíceis mudanças de formação ao longo dos anos. À medida que os temas vão rolando, vai ficando a sensação de que a voz de Paul Kuhr aparece em «The Pale Haunt Departure» bem mais diversificada, mais emotiva e melódica. Isto, apesar do registo gutural (agora mais próximo do de Mikael Akerfeldt/Dan Swanö) continuar presente, juntamente, com vocais limpos que surgem agora com mais frequência do que em qualquer outro disco anterior. De facto, não é somente a voz que nos pode fazer lembrar Opeth/Edge Of Sanity. O estilo musical aqui presente tem actualmente algumas similaridades com as últimas tendências das duas bandas referidas mas é fácil denotar que isso soa despropositado, ilibando a banda de Chicago de qualquer possibilidade de acusação plagiadora (se é que era preciso provar alguma coisa). O disco apresenta oito faixas das quais merecem especial destaque “Swallowed By The Moon”, “Autumn Reflection”, “Through A Child’s Eyes” e “Collapse Of The Fallen Throe”, todas elas com bastante musicalidade e sentido de harmonia a levar em consideração. Desde já garanto-vos que «The Pale Haunt Departure» possui um excelente som. A mistura de Dan Swanö (com participação num solo de guitarra em “Dark World Burden” por entre vocalizações diversas ao longo do disco) e a masterização de James Murphy (Testament, Obituary, Disincarnate, Cancer) alcança o nível mais intenso de emotividade para uma banda deste calibre. Assim, como resultado final, «The Pale Haunt Departure» é o expoente máximo a rever na discografia (ao lado de «The Knowing» e «To Welcome The Fade») devido à sua amplitude criativa em alta, sinónimo de algumas das composições mais interessantes do quinteto até ao momento. Oito estímulos puramente sombrios, um álbum fortemente aconselhado a quem aprecie momentos carregados de atmosferas progressivas e melancólicas.

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