Image Hosted by ImageShack.us

« Home | Agenda: 01.11.2005 » | Em Análise: Morgul » | Lançamentos: Outubro 2005 » | Agenda: 28 e 31.10.2005 » | Agenda: 25 e 26.10.2005 » | Em Análise: Pitch Black » | Análise: Beyond Sensory Experience » | Em Análise: Novembers Doom » | Em Análise: Cephalic Carnage » | Agenda: 15.10.2005 » 

segunda-feira, outubro 31, 2005 

Análise: The Project Hate MCMXCIX

The Project Hate MCMXCIX / Armageddon March Eternal... [ 9 / 10 ]
CD Threeman Recordings, 2005
Para os mais desatentos, os The Project Hate MCMXCIX (TPH), são uma banda oriunda da Suécia, desde 1998, que integra Jörgen Sandström (conhecido pelo desempenho em três discos de Grave, dez anos nos Entombed e que recentemente participou no álbum de estreia dos Vicious Art) juntamente com Lord K(enth) Philipson (God Among Insects). «Armageddon March Eternal: Symphonies Of Slit Wrists» é o nome do quarto opus da banda, sem contar com a interpelação de «Killing Helsinki» editado pouco antes de «Hate, Dominate, Congregate, Eliminate». Revelador de bons aspectos, este novo trabalho expõe, finalmente, uma formação capaz de criar um disco potencialmente superior aos anteriores. Para tal, contribuiu a entrada do agora guitarrista permanente, Peter S. Freed (2 Ton Predator), bem como à mais recente aquisição, Mikael Häkansson no baixo, oriundo dos conterrâneos Evergrey. Uma audição atenta aos oito temas, rondando pouco mais de uma hora, mostra-nos as melhores músicas alguma vez compostas por TPH, como por exemplo na sequência “I See Nothing But Flesh”/“Resurrected For Massive Torture”/“We Couldn’t Be Further From The Truce”, tocadas com convicção e execução digna de uma banda sueca. Apercebemo-nos de imediato que a banda continua a primar a exploração do manifesto Death Metal para fronteiras pouco habituais, sempre com a voz grunhida de Jörgen em primeiro plano, contrastando com o Gothic Metal de tendência mais samplado e Electrónico quase sempre aliado à voz angelical de Jo Enckell, cujo tom se impõe num registo muito qualitativo. Também devidamente louvado, o discurso da banda ganha alguma emoção ao referir que “every single tone and word on this album is dedicated to Mieszko Talarczyk” (Nasum), recentemente falecido no incidente do tsunami em Dezembro do ano passado. Um último apontamento reside na The Troops Of Devastation, sem mais nem menos, o nome dado ao role de convidados que participam nos vocais de apoio, onde se incluem membros de Vicious Art, Defleshed, Grave, Unleashed entre outros. É sem qualquer margem para dúvida, um exercício praticado por músicos com créditos bem posicionados na cena e será quase garantido que «Armageddon March Eternal…» se encarregará de cativar os mais incautos, para o que se prevê, uma consideração obrigatória neste ano de 2005. [ 9 / 10 ]