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quinta-feira, dezembro 22, 2005 

Análise: Forsaken

Forsaken / Dominaeon [ 8 / 10 ]
CD Golden Lake Productions, 2005

Já no terceiro longa-duração, os Forsaken (ex-Blind Alley) são oriundos da ilha de Malta e já andam nestas andanças desde 1990. Depois do muito bem recebido «Anima Mundi», também pela mão da Golden Lake Productions, o novo «Dominaeon» traz na bagagem dez faixas influenciadas, em especial, pelos pilares do género Solitude Aeternus e Candlemass mas em que todas elas resultam numa interpretação muito pessoal. Relativamente a «Anima Mundi» este «Dominaeon» não trata nem é, porém, mais do mesmo percurso do passado. É verdade que o estilo foi preservado mas aparentemente a sonoridade sofreu algumas mutações. Para tal ter sucedido, parece ter contribuído o abandono do teclista Mario Ellul que havia gravado «Iconoclast» e «Anima Mundi». O grupo sofreu, de facto, algumas alterações sonoras e agora somos confrontados com uma dimensão mais obscura (com algumas partes a fazer lembrar os últimos registos de My Dying Bride como por exemplo “Obsidian Dreams”) com o guitarrista Sean Vukovic a preconizar o maior entusiasmo na audição a este «Dominaeon». O seu desempenho neste disco tem especial ênfase nos riffs modernos que consegue arrancar do instrumento para além das melodias intensas que não deixam ninguém indiferente. Contudo, a maior novidade neste trabalho recai sobre a utilização dos conterrâneos St. Monica School Choir nas faixas "Obsidian Dreams" e "The Celestial Alchemist". Sinceramente, este tipo de incursão conjugada com o maior peso e relevo das guitarras de Sean Vukovic, dá a percepção de que estamos perante uma dimensão diferente na vida musical dos Forsaken. Estes podiam ser somente mais uma banda vulgar a misturar heavy metal com o rigor emotivo do doom metal mas a verdade é que não o são e a música documentada é motivo de elogio. Por esta altura já devem estar suficientemente elucidados de que «Dominaeon» é de facto um bom disco. Ouçam-no.