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domingo, outubro 29, 2006 

Info: Blood Red Throne

Os noruegueses Blood Red Throne completaram o processo de composição do seu novo disco de originais, ultimando neste momento a pré-produção do mesmo. As gravações do quarto disco da carreira estão previstas para o mês de Dezembro, que contará com as estreias do vocalista Vlad e do baterista Anders Haave. Para lembrar aos mais incautos a poderosa dose de death metal destes noruegueses, revejam o videoclip de “Smite”, um dos temas retirado do seu último trabalho de originais, Altered Genesis, de 2005, nesta localização.

 

Memorandum: 29.10.2006

sábado, outubro 28, 2006 

Memorandum: Head Hunter Fest 4 (28.10.2006)

 

Info: Paradise Lost

Os britânicos Paradise Lost irão entrar em breve em estúdio para darem início à gravação do seu décimo primeiro álbum ainda sem qualquer nome definido. Em Novembro, a banda de gothic metal, iniciará uma digressão pelo Reino Unido com os suecos Opeth e só depois, no final de Novembro/início de Dezembro, ocorrerão as gravações em Bradford, Linconshire e no Canadá. A data de lançamento está prevista para a próxima Primavera e será o primeiro registo pelo selo da Century Media, editora com quem assinou um contrato discográfico muito recentemente.

Site oficial em www.paradiselost.co.uk

sexta-feira, outubro 27, 2006 

Info: Lycosia em Portugal

Em digressão pela Europa e pela primeira vez em Portugal, os franceses Lycosia têm agendadas 5 datas que percorrerão o sul do nosso país. Apokalipstik, o quarto álbum recentemente editado, que dá nome à digressão, vai ser apresentado em Loulé, Castro Verde, Moita, Santa Iria de Azóia e Cabanas de Chão, este último inserido no Kaotica Fest. O lançamento internacional de Apokalipstik celebra 10 anos de existência do quarteto francês, que se auto-intitula como banda rock “Glam-Goth-Deluxe”. Este último trabalho apresenta um som sólido e coerente, onde o rock industrial se mistura com sons electrónicos e modernos. O terceiro álbum da banda – Lycosia – editado em 2005 fez manchete nas principais publicações musicais francesas. Agora a banda parisiense quer conquistar o mundo. O evento decorre a partir das 21h com a participação especial dos Hunting Cross. Os bilhetes têm o custo de €5.

Texto: Rita Santa-Clara

 

Memorandum: 28.10.2006

quinta-feira, outubro 26, 2006 

Memorandum: Blood Print Tour (Jesus On Fire)

domingo, outubro 22, 2006 

Memorandum: 25.10.2006

sábado, outubro 21, 2006 

Info: Jesus On Fire

Já se encontra disponível o EP Blood Print, o novo registo para os Jesus On Fire, constituído por cinco faixas gravadas no The Fog Estudios. Este pode ser adquirido por €5 nos concertos da banda ou enviando um e-mail para jesusonfiremail@gmail.com. Nesta altura, a banda de Almeirim tem a primeira parte da tournée praticamente preenchida, sendo que a Blood Print Tour 2006 irá ter início no Satori666, em Loulé, a 4 de Novembro, com os Seven Stitches.

Site oficial em www.jesusonfire.web.pt

sexta-feira, outubro 20, 2006 

Info: Loud Like Devil & Congruity

A Loud Like Devil Productions, produtora de concertos e agência de bandas, informa que os Congruity anularam a actuação prevista para 21 de Outubro no Satori666, juntamente com os Assemblent e os Projecto 103, devido a problemas familiares com um dos elementos da formação. Em nome da produtora, fica aqui expresso o desejo de uma rápida recuperação e o pedido de desculpas a quem fazia tenções de ver os Congruity ao vivo. De resto, o espectáculo no Satori666 irá decorrer como previsto, com as actuações dos Assemblent e Projecto 103.

Outras informações em www.lld.no.sapo.pt

 

Memorandum: Therion (16.01.2007)

Segundo o site oficial dos Therion, esta é a capa de Gothic Kabbalah, o novo álbum dos suecos com lançamento previsto para 16 de Janeiro de 2007 pela Nuclear Blast. Podem ver a capa com um tamanho ampliado nesta localização.

Site oficial em www.megatherion.com

 

Memorandum: 20.10.2006

quinta-feira, outubro 19, 2006 

Memorandum: 21.10.2006

quarta-feira, outubro 18, 2006 

Memorandum: Regurgitate (23.10.2006)

O próximo lançamento dos suecos Regurgitate, quarto disco da carreira para esta banda de “grindgore”, intitula-se Sickening Bliss e chegará às lojas do continente europeu no dia 23 de Outubro. O álbum foi gravado no BackBone Studios durante Abril e Maio deste ano, pelo quarteto constituído por Rikard Jansson (vocais), Urban Skytt (guitarra), Jocke Pettersson (bateria) e Glenn Sykes (baixo). A edição de Sickening Bliss será da Relapse Records.

Site oficial em www.regurgitate.net

 

Memorandum: 21.10.2006

terça-feira, outubro 17, 2006 

Info: Deathstars

Os Deathstars foram confirmados como banda de suporte da digressão europeia dos britânicos Cradle Of Filth, que passará pelo nosso país nos dias 20 (no Paradise Garage, Lisboa) e 21 de Novembro (no Hard Club, Gaia). Nesta visita a Portugal, ambas as bandas trazem na bagagem a promoção dos seus últimos trabalhos de estúdio, nomeadamente Termination Bliss para os suecos e o mais recente Thornography para a banda liderada por Dani Filth.

Site oficial em www.deathstars.net

 

Info: Sturmgeist

Depois dos franceses The Old Dead Tree se terem associado à comunidade MySpace, chegou o momento dos Sturmgeist, projecto de Cornelius Von Jakhelln (Solefald) com a contribuição de John E. Jacobsen e Christian Svendsen. De resto, ficou ontem disponível no mercado o novo álbum chamado Über, via Season Of Mist.

Site oficial em www.sturmgeist.com

segunda-feira, outubro 16, 2006 

Memorandum: 20.10.2006

domingo, outubro 15, 2006 

Memorandum: 2ª ½ final do Loud Metal Battle (21.10.2006)

Os nomes das três primeiras bandas apuradas para a Final do Loud Metal Battle já são conhecidos. My Enchantment, Pubkrawl e Crushing Sun foram as bandas mais votadas no passado Sábado, dia 7 de Outubro, no Freira Bar. A banda do Barreiro, My Enchantment, conquistou o público presente, garantindo assim a sua passagem para a grande final, ao lado dos colectivos PubKrawl e Crushing Sun. Apesar do grande nível técnico e artístico apresentado por todas as bandas a concurso, Hunting Cross, Overload e Skeptik foram eliminados. A segunda sessão das ½ Finais decorre já no próximo dia 21 de Outubro, onde serão conhecidas as restantes três bandas que irão à Final do concurso de bandas de garagem, que premeia os novos valores do Metal em Portugal. Sobem ao palco do Freira Bar, na Moita, a partir das 17h: D Potion, Veinless, Confront Hate, Artworx, Utopia e Daemogorgon, as seis bandas que compõem o Grupo B. As portas abrem às 16h30. Para mais informações podem consultar os sites www.loudmetalbattle.com e www.freirabar.com.

Texto: Rita Santa-Clara

sábado, outubro 14, 2006 

Info: Chimaira

Os norte-americanos Chimaira assinaram um contrato discográfico com a Nuclear Blast, válido para o território europeu, permanecendo a Ferret Music com os Estados Unidos. De resto, um novo trabalho está a ser preparado que segundo o vocalista Mark Hunter, "preparem-se para ouvir o disco mais passional, mais real e mais tecnicamente apurado dos Chimaira". O lançamento do novo álbum, previamente intitulado Resurrection, está agendado para Fevereiro do próximo ano.

Site oficial em www.chimaira.com

 

Info: Dimmu Borgir

Segundo o testemunho do guitarrista Silenoz, os noruegueses Dimmu Borgir encontram-se no Studio Fredman, com o produtor Fredrik Nordström, a gravar o sucessor do épico Death Cult Armageddon. O novo trabalho ainda não tem título definido e sairá em 2007.

Site oficial em www.dimmu-borgir.com

sexta-feira, outubro 13, 2006 

Memorandum: Ethereal (14.10.2006)

 

Info: Ethereal

Depois de Carlos Monteiro ter abandonado os Ethereal por motivos pessoais, o guitarrista está de regresso ao colectivo. A banda de Setúbal, que preparava o seu regresso aos palcos depois de um período de adaptação com o novo guitarrista Fred De Brum, contará agora com três guitarristas na sua formação, algo que já aconteceu na actuação do dia 10 de Outubro, no Hard Club (Gaia), com os Timeless e Forgotten Suns. Os próximos concertos estão agendados para o dia 14 no Decibel Rock Fest (Corroios) e no dia 21 no Bar Sol Posto (Castro Verde).

Site oficial em www.etherealrealm.org

 

Memorandum: 14.10.2006

quinta-feira, outubro 12, 2006 

Memorandum: At The Gates (16.10.2006)

Na próxima semana a Earache Records irá reeditar o clássico Slaughter Of The Soul, dos suecos At The Gates em formato picture-LP. Para além das onze faixas da edição original de 1995, irão ser abrangidas seis faixas bónus, três delas versões de Slaughterlord, Slayer e No Security, duas versões demo e uma faixa inédita. Atenção que esta edição em picture-disc é limitada a 1500 exemplares.

Site oficial em www.atthegates.se

 

Memorandum: Assemblent (Equilibrium Tour 2006)

quarta-feira, outubro 11, 2006 

Memorandum: Spiritual Front (12, 13 e 14.10.2006)


» Quinta-feira, 12 Outubro de 2006
Spiritual Front + Mad Lynn @ Associação R.C. Músicos (Faro)
www.arcmusicos.com

» Sexta-feira, 13 Outubro de 2006
Spiritual Front + Erro! @ Sociedade União Sintrense (Sintra)
www.sociedadeuniaosintense.com

» Sábado, 14 Outubro de 2006
Spiritual Front + Final Fantasy @ Teatro Miguel Franco (Leiria)
www.fadeinfestival.com

Site oficial em www.spiritualfront.com

 

Memorandum: Hate Eternal (16.10.2006)

Segundo o site oficial dos norte-americanos Hate Eternal, sairá durante este mês o DVD The Perilous Fight, o primeiro registo neste formato para a banda de Erik Rutan. Entre os conteúdos deste DVD destaca-se a filmagem de uma actuação no The Garage, em Londres, no dia 4 de Junho deste ano, entrevistas com os membros da banda, três videoclips promocionais – incluindo o vídeo de “The Victorious Reign”, ainda não estreado – e algumas cenas de bastidores. Está disponível um trailer de The Perilous Fight nesta localização.

Site oficial em www.hateeternal.com

terça-feira, outubro 10, 2006 

Memorandum: Process Of Guilt (05.11.2006)

A banda portuguesa de post-doom Process Of Guilt prepara-se para lançar o seu disco de estreia, Renounce, no próximo dia 6 de Novembro. A edição estará a cargo da independente nacional Major Label Industries, com distribuição através da Recital. Está, desde já, disponível numa edição limitada (que inclui uma t-shirt de design exclusivo, um poster autografado e três postais) em regime de pré-venda, no site da editora. Para quem não conhece esta excelente banda, saibam que os leitores da maior revista de metal portuguesa – a Loud! – votaram neste colectivo eborense como a “Melhor Banda Sem Contrato” em 2005.

Site oficial em www.processofguilt.com

 

Memorandum: 10 e 12.10.2006


domingo, outubro 08, 2006 

Entrevista a Sami Rautio (My Shameful)

Oriundos da Finlândia, os My Shameful são hoje em dia um dos grupos mais fortes no espectro mais funerário do doom europeu. Com cerca de 8 anos de existência e vários lançamentos editados no mercado, o grupo lançou este ano o seu terceiro álbum «The Return To Nothing». Estivemos à conversa com o mentor do grupo, Sami Rautio, que nos falou do novo álbum e das diversas mutações ocorridas no seio da banda.

Saudões Sami! O novo álbum de My Shameful intitulado «The Return To Nothing» foi lançado há alguns dias na Finlândia. Como te sentes depois de todo o trabalho desenvolvido e de teres o resultado final nas tuas mãos?

S: Na verdade, é um sentimento de alivio. Um longo percurso que de certa forma chegou ao fim, desde as primeiras demos das canções ate ao produto final. Entretanto, muita coisa se passou e na minha mente está tudo documentado, as memórias que tenho estão todas ligadas à criação deste disco.

Há alguma coisa que gostasses de mudar?

S: Sure, as always :D But I´ve learned to let go at a certain point, and now it is as it is.
S: Claro, como sempre. Mas aprendi a deixar ir as coisas a um certo ponto, até que no finale agora está como está.

Sei que a vossa editora, Firebox Records, já enviou CD promocionais para os media há já algum tempo. Recebeste algum feedback da imprensa em relação ao álbum?

S: Como suspeitava, as reacções que tenho recebido estão divididas em dois grupos: os que simplesmente não percebem o conceito deste tipo de música e os que adoraram o álbum. Pessoalmente, eu tento não dar muita importância a criticas.

Mesmo assim há alguma critica que te tenha surpreendido?

S: Por acaso, um critico
confundiu a bateria por uma bateria programada, o que obviamente não é o caso. Engraçado mesmo, é que o oposto aconteceu numa das critícas do álbum anterior.


Para ti, como membro de My Shameful, quais são as principais diferenças entre o «The Return To Nothing» e os lançamentos anteriores?

S: Agora sente-se que é uma banda e que soa como tal. Como produzi novamente o álbum, ter uma banda comigo fez com que o meu trabalho se tornasse muito mais fácil. Agora é mais produtivo trocar ideias com outras pessoas do que pensar e fazer tudo sozinho. Existe um novo “sopro de vida” na música que não existia anteriormente.

Este é o primeiro álbum em que My Shameful tem um line-up completo. Sabendo que no passado eras o único membro responsável pela banda, como foi estar envolvido com outras pessoas no processo de criação do álbum? Esta situação afectou o processo de composição?

S: Eu escrevi todas as canções excepto a "Outro" acústica que foi composta pelo Mark. Escrevo-as com o pensamento de que se um dia tiver de as tocar ao vivo, seja possível serem tocadas por uma banda completa. Mas sim, ter mais pessoas a minha volta, acrescentou novas dimensões no processo de composição, e tive de pensar nos arranjos muito mais cuidadosamente do que antigamente. De resto, se qualquer canção não cativar os restantes membros, ninguém tem medo de dar a sua opinião.

Ao longo dos anos sempre tive a ideia que My Shameful estava destinado a ser um grupo com um só membro ou um duo, mas nunca imaginei que um dia ias ter um line-up fixo, como acontece agora. Porque é que depois de tantos anos praticamente sozinho, decidiste acrescentar novos membros? Foi algo que sentiste que era preciso para o futuro do grupo ou estavas apenas há procura das pessoas certas?

S: Foi um conjunto de razões que aconteceu no momento certo. Noutras palavras, simplesmente aconteceu. Nessa altura eu decidi aventurar-me a tocar ao vivo, apenas por curiosidade para ver como ia resultar, e resultou! Por outro lado, começou a ser um fardo demasiado pesado para apenas uma pessoa. Já estava a ter problemas para conseguir manter a minha perspectiva na direcção certa.

Numa das pesquisas que fiz quando procurava informação mais detalhada do grupo, vi que há uns anos te tinhas mudado da Finlândia para a Alemanha, e que os outros membros eram de países diferentes como EUA e Finlândia. Como é que conseguem resolver as coisas? Encontram-se algumas vezes durante o ano?

S: Hoje em dia todos vivemos na mesma área, inclusive alguns de nós até trabalham na mesma empresa.

Descobri no vosso site que nos últimos dois anos já deste cerca de 11 concertos com grupos como Esoteric, Mar de Grises, Debris invc, etc. Como é que a audiência reagiu ao vosso som?

S: Na maior parte dos casos as pessoas ficaram surpreendidas pelo peso da nossa música quando estamos em palco. Somos um grupo brutal, frio, e “heavy as fuck"!

Vocês arranjam as músicas para as tocarem ao vivo ou tentam recriar as músicas como estão nos álbuns?

S: Simplificamos um pouco as músicas por necessidade. Quer dizer, era preciso uns 6 guitarristas em palco. Mas eu penso que soamos muito mais pesados ao vivo do que em estúdio.

Existem alguns concertos marcados nos próximos meses mas apenas na Alemanha. Não existem planos para uma pequena tournée num futuro próximo?

S: Por agora não temos nada marcado para fora da Alemanha, mas estamos sempre abertos a sugestões. ;-)

Olhando para trás na carreira de My Shameful, se tivesses oportunidade o que gostavas de mudar?

S: Gostava de ter tido uma banda completa mais cedo. Agora só temos de tentar ser cada vez melhores naquilo que fazemos. Se não conseguir alcançar o meu melhor em cada lançamento, para que continuar? Ando a “sonhar” em fazer um álbum, não necessariamente um álbum de My Shameful, em surround…. É capaz de ser interessante.

Já estas envolvido no processo de criação de música há já alguns anos. Qual foi a tua principal inspiração para começares a criar e a trabalhar com isso?

S: Para ser sincero não sei bem, era algo que precisava, era algo em mim que precisava de sair. Não comecei a criar música com um certo fim, isso posso dar a certeza. Quer dizer é bom exprimir-me desta forma, mostrar ao “resto do mundo”, no entanto ainda o faço para mim.

Qual foi o lançamento ou a banda que fez com que começasses a criar este tipo de música?

S: Isso é uma pergunta difícil…Acho que a raiz de tudo está no momento em que ouvi metal pela primeira vez, o «Piece Of Mind» de Iron Maiden para ser mais exacto. Mas não sei, acho que sempre me senti tentado a criar algo de extremo na minha música, e a tentar fazê-lo melhor do que o faz a maioria.

Alguma banda nova que te tenha despertado a atenção nos últimos tempos?

S: Bem…nos últimos tempos, os Shining têm rodado muito no meu leitor, como o último disco de Total Devastation, também ele muito bom. E Black Shape of Nexus, uma banda de Mannheim, que merece ser ouvida, caso gostem do lado drone do doom.

Entrevista e tradução : O L Y M P U S M O N S

 

Memorandum: The Provenance (30.10.2006)

Em antecipação ao primeiro trabalho de originais pela marca da editora Peaceville, os suecos The Provenance filmaram e disponibilizaram o vídeo do single Second And Last But Not Always nesta localização. Quatro temas compõem esta primeira amostra de Red Flags – o nome escolhido para o novo disco previsto para o final de Outubro – sendo que além do tema-título, há lugar a outras três faixas exclusivas deste lançamento, uma delas a versão de “You Made Me Realise”, original dos My Bloody Valentine.

Site oficial em www.theprovenance.com

 

Memorandum: Mastodon & Tool (05.11.2006)

Os norte-americanos Mastodon, que lançaram recentemente o seu álbum Blood Mountain, irão actuar durante a primeira parte do concerto de Tool, agendado para o dia 5 de Novembro no Pavilhão Atlântico, Lisboa. Depois da participação no festival Super Bock Super Rock XL no dia 26 de Maio, como cabeças de cartaz, os Tool de Maynard James Keenan & Co. voltam a promover 10.000 Days perante o público português. Os bilhetes para este apetecível espectáculo já se encontram à venda nos locais habituais e variam entre os 25 € e 35€.

Site oficial em www.mastodonrocks.com

 

Memorandum: 08.10.2006

sábado, outubro 07, 2006 

Info: Blitzkrieg 4

 

Info: Municipal Waste & Cannabis Corpse

Lançado originalmente em 2005 pelo selo Earache Records, o álbum Hazardous Mutation dos Municipal Waste, irá ser reeditado neste mês de Outubro, incluindo um DVD-bónus com uma actuação gravada na cidade de Richmond, Virginia. A par disto, Philip "Landphil", o baixista dos norte-americanos, deu início a um novo projecto paralelo com o seu irmão, curiosamente intitulado por Cannabis Corpse. A sonoridade é descrita pela própria banda como sendo uma mistura de riffs de Cannibal Corpse e boa erva, já aplaudida por Alex Webster, o respeitado baixista dos Cannibal Corpse. Podem visitar o MySpace da banda clicando aqui.

 

Memorandum: 07.10.2006

sexta-feira, outubro 06, 2006 

Entrevista com Robbie J. de Klerk (Another Messiah)

Envoltos num conteúdo sonoro “energético, atmosférico e inovador”, os holandeses Another Messiah lançaram, no início deste ano, «Dark Dreams, My Child», um disco de estreia repleto de ousadia. Contagiados pelo que ouvimos e numa altura em que já preparam um novo álbum, quis o destino que o Condutor Radioactivo conversasse com o vocalista Robbie para perceber melhor uma das mais interessantes propostas criadas em solo europeu nos últimos tempos.

Condutor Radioactivo – Pessoalmente, e antes de darmos inicio à entrevista, parabéns pelo resultado conseguido em «Dark Dreams, My Child»! Como tem sido o feedback recebido?

Robbie J. de Klerk – Olá Fred! Desde já, muito obrigado por fazeres esta entrevista. O feedback que temos tido até agora tem sido espantoso, não apenas no nosso país de origem, mas um pouco por todo o mundo. Têm sido feitas diversas reviews ao nosso disco, até de países que não conhecemos a língua.

Podes fazer-nos um resumo biográfico dos Another Messiah para aqueles que, aqui em Portugal, ainda não vos conhecem? Qual a origem por detrás do nome da banda?

Bom, o Chris (Christiaan A.J.B. Crouwers, baterista), o Martijn (Martijn R. Van de Leur, guitarrista) e eu conhecemo-nos desde há muito tempo. Costumávamos tocar juntos em algumas bandas, apesar de nunca ter sido nada de muito sério. Em 2003 formámos os Another Messiah e começámos de imediato a escrever material para o nosso EP «Another Renaissance» que deu óptimos frutos na promoção ao vivo. Quando o nosso ex-baixista nos abandonou, convenci o – Erik Jacobs – baixista da minha anterior banda a regressar à Holanda, mesmo a tempo de participar nos concertos da nossa tournée polaca. Depois de regressarmos ao nosso país, começamos a compor «Dark Dreams, My Child» que gravámos no Verão passado com Joost Van Den Broek, produtor conhecido pelo trabalho com os Ayreon e After Forever. Depois da gravação regressámos à Europa Central para uma série de concertos dedicados aos nossos fãs e neste momento vamos concentrar-nos numa série de espectáculos promocionais na Holanda. Para o próximo Outono pretendemos sair em tournée pela Europa fora. Em relação ao nome da banda, diria que o significado é ambíguo. Tanto significa esperança como desespero. Esperança porque há bastantes "Messias" que trazem e irão sempre trazer-nos esperança. No caso do Desespero deve-se ao facto de existirem tantos "Messias", no entanto nada muda.

Como descreverias o som de Another Messiah? Têm algumas influências específicas que gostassem de mencionar, como bandas favoritas ou algo mais?

Tal como já deves ter observado, gostamos de descrever o nosso som como sendo post-doom. Conduzimos o doom metal para uma nova perspectiva, sem que isso colocasse de parte um som sinistro e de horror. A nossa sonoridade é apenas aquilo que nos sai naturalmente quando tocamos. Todos temos gostos diferentes, no que concerne ao metal e suas variadíssimas manifestações. Eu, pessoalmente, sou um apreciador de hardcore/metalcore, o nosso baixista é um apreciador de death metal e actualmente, o nosso baterista é o único que está totalmente dentro da cena do funeral doom metal. Já o nosso guitarrista prefere estilos de metal mais complexos, do género de Devin Townsend, My Dying Bride, Ayreon, entre outras. Colectivamente temos algumas bandas comuns de que gostamos, nomeadamente os Gorefest, Rammstein e Fear Factory. Creio que qualquer pessoa que preste atenção a ouvir as nossas músicas, saltam à ideia nomes como os Opeth, os Gorefest e os After Forever. No entanto, opinamos da ideia de que não copiamos outras bandas.

Falemos um pouco acerca da gravação de «Dark Dreams, My Child». Podes dizer-nos como decorreu o processo de gravação e quanto tempo demorou a completar a mesma?

Gravar o álbum deu-nos uma grande satisfação. Demorámos cerca de meio ano a escrever as músicas. Entretanto começámos a falar com o Joost Van De Broek e ele deu-nos margem de manobra para sermos nós a escrever as músicas mediante a contrapartida de que ele comandaria todo o processo de gravação. Em primeiro lugar entraram em estúdio o Martijn e o Chris, mais precisamente, no Excess Studios que se situa em Roterdão, o mesmo local onde gravei o oboé no último dia de aluguer do estúdio. Bem, eu apenas estive lá durante dois dias ou algo parecido, mas foi essencialmente uma grande diversão com muito bebida alcoólica à mistura. [risos] Depois disso, eu e o Erik fomos gravar os vocais e o baixo para o Home Studio, em Enschede, situado no outro lado da Holanda, onde também vivemos momentos explosivos. Joost é uma pessoa que trabalha até tudo estar absolutamente perfeito e eu recomendo-o a toda a gente. É um grande produtor e o resultado final que ele conseguiu está fantástico! No fundo, ele trabalha até tudo estar absolutamente perfeito, nunca houve qualquer stress e ele é basicamente rock 'n' roll. Nós oferecemos uma grade de cerveja a alguém que o consiga meter a beber álcool! [risos]

Podes falar-nos acerca das letras das músicas? O que é que pretendem transmitir com o título do álbum «Dark Dreams, My Child»?

Imagina o teu pior pesadelo tornar-se realidade. Durante o processo de escrita o sentimento geral era assustador, de modo que queríamos que as letras reflectissem este estado de espírito. Essencialmente preocupa-nos o facto de estarmos presos à vida e sermos incapazes de sair de determinadas situações. Agora, multiplica esse sentimento por 1000 e chegas à história que escrevemos. Esta fala sobre uma jovem mulher e sobre uma pessoa que a raptou. O raptor coloca-a numa adega húmida e compete-te imaginar a restante história… De algum modo, eles estão mais ligados entre si do que aquilo que tu dirias à primeira vista, mas tudo fica mais evidente quando se ouve o disco atentamente. O título do álbum é uma espécie de referência às letras. Pensa nele quando dizes "bons sonhos" mas de um modo sinistro. Não importa se o dizes de uma forma mais afectuosa e afável, há sempre um murmúrio sinistro subjacente.

Uma das características mais expressivas no vosso disco, para além do excelente artwork, verifica-se na utilização de um oboé. Como surgiu a ideia de usarem este instrumento? É um instrumento pouco usual na cena metal, não concordas?

Temos de dar um grande salto temporal para te poder responder a esta questão. Tal como acontece com muitas crianças que nascem para serem altamente educadas e serem responsáveis, eu fui forçado a escolher um instrumento que eu teria, supostamente, de aprender a tocar porque "seria benéfico para mim". Devido a esse episódio tenho tocado oboé ao longo destes anos, principalmente quando começámos a andar juntos e a ensaiar. Se não estou em erro, creio que foi o Martijn que se lembrou de experimentar o “meu instrumento" depois de alguns ensaios. Penso que esteja algo relacionado com o meu tom vocal... [risos] Ao longo dos anos o oboé tem feito um grande sucesso e tem vindo a integrar-se perfeitamente na música que compomos. Apesar de termos consciência que não é nada vulgar utilizarmos um oboé na nossa música, consideramos que é apenas um dos instrumentos. Usamo-lo como sendo uma das nossas características proeminentes, mas evitamos o uso excessivo do mesmo.

Decidiram lançar o álbum pelos vossos próprios meios. Porque é que tomaram essa decisão? Neste ponto, neste instante, pensam que a Internet é uma boa forma de promover a vossa música? Apenas por curiosidade, sabem quantos álbuns venderam até ao momento?

Bem, uma das razões porque não lançamos o álbum através de uma editora foi simplesmente porque não tivemos uma proposta que nos seduzisse. Por isso, em vez de andarmos a importunar toda a gente, decidimos que era preferível deixar a música falar por nós mesmos. Estamos a fazer tudo sozinhos e modéstia à parte, estamos a comportar-nos muito bem. Temos recebido imensa atenção de diversas formas e posso adiantar-te que neste momento temos falado seriamente com várias editoras para a distribuição do álbum. Ainda assim, continuamos abertos a sugestões, caso existam. A Internet tem um valor excepcional porque é um meio de comunicação por excelência. Webzines como – Serpente Webzine – aquela em que colaboras, são um meio fantástico pois são bastante acessíveis e através delas consegues fazer com que um valioso número de pessoas tenha a possibilidade de conhecer e ouvir a música/merda que concebes. Relativamente às vendas do nosso álbum, se levares em conta que o único modo de conseguires o nosso álbum é através do nosso site oficial, os resultados tem sido bastante razoáveis. Creio que neste momento já ultrapassámos a venda de mil exemplares, sendo que já recebemos encomendas da Europa Central e do Sul mas também das Américas, e é claro, da Holanda e Bélgica. Como é óbvio, não são os milhões que vendes numa editora como a Roadrunner ou a Nuclear Blast, mas é um álbum que se tem vendido bem, apenas por si próprio.

Bem sei que é um pouco cedo para colocar questões como esta, mas quais são os vossos planos após o lançamento de «Dark Dreams, My Child»? O que podemos esperar da evolução na vossa sonoridade no futuro próximo? Já têm algum novo material?

Neste momento estamos apenas concentrados nos nossos concertos, designadamente actuações previstas nos Países Baixos, Bélgica e Alemanha. Já começámos a pensar e a ensaiar algumas ideias para o nosso novo álbum há alguns meses atrás e aparentemente o resultado será impecável. Na minha opinião, penso que o novo álbum vai ser um pouco mais obscuro e pesado do que «Dark Dreams, My Child», mas até lá ainda vamos precisar de mais algum tempo para terminá-lo até porque não somos dos compositores mais rápidos. É bem provável que um novo álbum de Another Messiah surja no espaço de um ano.

Antes de concluir quais foram, até agora, os melhores álbuns de 2005 que tiveste oportunidade de ouvir?

Bem sei que te referes a 2005, mas não posso deixar de referir o novo álbum de Amorphis que não consigo tirar da minha aparelhagem. É tão fascinante! Relativamente à cena holandesa os After Forever também fizeram um grande trabalho no seu novo álbum, assim como os Gorefest. De resto, sou um grande fã de Pro-Pain, por isso o último álbum deles é também uma referência imediata. Já os Fear Factory e os Rammstein foram duas bandas que me desapontaram em 2005.

Em nome do Condutor Radioactivo, obrigado pela entrevista e boa sorte para o futuro. Mais alguma coisa que gostarias de dizer às pessoas que lêem o nosso blog regularmente?

Quero agradecer-te pelo tempo que dispensaste na entrevista. São pessoas como tu que fazem com que o nosso trabalho seja reconhecido e que este possa andar para a frente. Espero fazer alguns concertos em Portugal e nessa altura espero que tenhas cervejas geladas à nossa espera! Brevemente, no Mundial de Futebol na Alemanha, vamos fazer-vos pagar pela derrota na semi-final do Euro 2004. [risos]

Entrevista: Frederico Eduardo
Tradução: Cláudia Batalha e Frederico Eduardo

Site oficial em www.anothermessiah.com

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quinta-feira, outubro 05, 2006 

Info: Pitch Black

Os portuenses Pitch Black disponibilizaram pela primeira vez a versão de "Genetic Reconstruction", um original dos Death retirado de Spiritual Healing, no seu MySpace. Apesar do tema ter sido gravado durante as sessões de Thrash Killing Machine, este só agora será lançado numa reedição em formato vinil. O tema foi completamente re-misturado e re-masterizado por Rui Danin, durante os meses de Março e Abril de 2006, e também fará também parte de uma compilação a sair e a anunciar brevemente. A banda aproveitou também para comunicar que já tem um fórum oficial no Metal Realm, fórum esse que também inclui Aurora Borealis, Avulsed, Beheaded, Catastrophic, Confessor, Deceased, Electric Wizard, Engorge, Extol, Impetigo, King's X, Pungent Stench, Toxic Holocaust, entre outros.

MySpace: www.myspace.com/pitchblackattack
Fórum oficial: www.metal-forum.net/forum

quarta-feira, outubro 04, 2006 

Memorandum: Blackshine (25.09.2006)

Com edição da alemã Dockyard 1, acaba de sair Lifeblood, o último álbum de originais dos suecos Blackshine. No MySpace oficial podem encontrar os temas “Stonefog” e “Denial Of Pain”, dois dos onze temas que fazem parte de Lifeblood.

Site oficial em www.blackshine.nu

 

Memorandum: 2º Festival Bandas de Garagem da Golpilheira (Leiria)

Tem início hoje pelo segundo ano consecutivo o festival que dá primazia ás bandas de garagem, com o intuito de mostrar aos promotores, editoras da região e público em geral, o que se vai fazendo pelo nosso país (e não só). A começar por volta das 22h, o festival irá apresentar ao longo destes proximos 4 dias bandas como os Quem é o Bob, Friend Chicken & Gasoline, Moe's Implosion, Probations, Raven Soul, The Wage, entre muitas outras. A Loud Like Devil, produtora de concertos e agência de bandas, estará presente neste evento para observar novos valores que surjam no nosso espectro musical.

Mais informações em www.festivalbg.pt.vu

terça-feira, outubro 03, 2006 

Memorandum: 06.10.2006

segunda-feira, outubro 02, 2006 

Memorandum: Biomechanical (13.11.2006)

Durante este mês de Outubro, os britânicos Biomechanical irão gravar uma versão de “Painkiller”, um tema original de Judas Priest, que fará parte da edição limitada do seu novo trabalho The Empires Of The Worlds, álbum este com saída prevista para 13 de Novembro. A gravação do tema irá decorrer com o produtor Chris Tsnagarides, o mesmo indivíduo que trabalhou com os Judas Priest em 1990.

Site oficial em www.biomechanical.co.uk