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sexta-feira, fevereiro 24, 2006 

Memorandum: 25.02.2006

quinta-feira, fevereiro 23, 2006 

Memorandum: 24.02.2006

domingo, fevereiro 19, 2006 

Feedback: Atrium Carceri

Atrium Carceri / Kapnobatai
CD Cold Meat Industry, 2005

A Cold Meat Industry lança outra interessante proposta oriunda da Escandinávia, desta feita (mais uma) dedicada aos amantes de dark ambient. Numa altura em que o impacto do registo «Seishinbyouin» está ainda bem patente, Simon Health, o filósofo/visionário/compositor e artista responsável por estes Atrium Carceri, transporta-nos para uma nova viagem de negrume denso, condimentada com ambientes perturbantes e apocalípticos, por vezes ruidosos e industriais. As críticas aos trabalhos anteriores foram, em geral, bem favoráveis e a expectativa para este último álbum de originais, era à partida, enormíssima. Passado um ano após «Seishinbyouin» este «Kapnobatai» (palavra nipónica que significa “aqueles que caminham no fumo, neblina”) traz novamente o grupo de volta à carga, desta feita com 14 novos temas de dark ambient repleto de samples demoníacos que se estendem em pouco mais de uma hora verdadeiramente irrepreensível. Como seria de esperar as dúvidas dissipam-se rapidamente mal temos a possibilidade de ouvir as primeiras faixas de «Kapnobatai», confirmando todas as qualidades evidenciadas nos media: material inteligente, acentuada capacidade de composição e que (felizmente) opta por ser variado. Aliás, não poderia ser de outra forma, face à longa duração que possui. A par dos títulos dos dois últimos discos, é curioso verificar que a cultura japonesa continua a despertar algum fascínio em Simon Health, tanto que a utilização de samples incluindo vocais japoneses surgem com alguma frequência. O melhor disto tudo é perceber que, ao editar três discos bem sucedidos («Cellblock» (2003), «Seishinbyouin» (2004) e este último) em outros tantos anos, “a inspiração de Simon Health parece não ter fim”. No entanto, tendo em conta o balanço final do material já editado podem ter a certeza que dificilmente encontrarão no repertório do sueco, trabalho mais intenso e meticuloso do que este.

 

Memorandum: Cannibal Corpse

O novo trabalho intitulado «Kill» será lançado no próximo mês de Março, num registo que é já o décimo álbum de originais da carreira dos norte-americanos, editado uma vez mais pela Metal Blade. A banda anunciou que foram feitos os possíveis para que «Kill» fosse o disco mais pesado e brutal que os Cannibal Corpse já alguma vez compuseram. Outra novidade no seio da banda recai sobre o regresso do guitarrista Rob Barret (Malevolent Creation), visando a substituição de Jack Owen (actualmente em Deicide) que abandonou em 2004. Rob Barret já havia integrado a banda no período dos álbuns «The Bleeding» e «Vile» aquando da saída de Bob Rusay e a sua participação em «Kill» foi expressa num tema.



O novo álbum foi gravado no Mana Studios em St. Petersburg, na Florida, com o produtor Erik Rutan (Morbid Angel, Hate Eternal).


Estes serão os nomes dos temas a incluir em «Kill»:



The Time To Kill Is Now
Make Them Suffer
Murder Worship
Submerged In Boiling Flesh
Five Nails Through The Neck
Purification By Fire
Death Walking Terror
Barbaric Bludgeonings
The Discipline Of Revenge
Brain Removal Device
Necrosadistic Warning
Maniacal
Infinite Misery

sábado, fevereiro 18, 2006 

Memorandum: 18.02.2006


sexta-feira, fevereiro 17, 2006 

Memorandum: Daylight Dies (07.03.2006)

Há novidades para os lados da Carolina do Norte. O colectivo Daylight Dies têm praticamente pronto o sucessor do excelente death/doom metal de «No Reply» já datado de 2002. Intitulado «Dismantling Devotion» o novo trabalho será a estreia pela Candlelight visto que o primeiro álbum foi editado via Relapse Records. Rondando aproximadamente uma hora de duração, o álbum será editado dia 7 de Março nos Estados Unidos e alguns dias depois na Europa, pelo que os mais impacientes terão ainda de se limitar ao mp3 existente no site oficial da banda.

Do alinhamento revelado constam as faixas:

01. A Life Less Lived
02. Dead Air
03. A Dream Resigned
04. All We Had
05. Solitary Refinement
06. Strive To See
07. Lies That Bind

08. Dismantling Devotion

quinta-feira, fevereiro 16, 2006 

Notice: Satyricon

Os noruegueses Satyricon divulgaram a noticia oficial dizendo que o seu próximo trabalho já está terminado. Intitulado «Now, Diabolical», o novo álbum está previsto ser editado na Europa dia 24 de Abril, pela Roadrunner, sendo que no país de origem da banda será pelo selo SonyBMG.

O sucessor de «Volcano» terá o seguinte alinhamento:

01. Now, Diabolical
02. K.I.N.G
03. The Pentagram Burns
04. A New Enemy
05. The Rite Of Our Cross
06. That Darkness Shall Be Eternal
07. Delirium
08. To The Mountains

quarta-feira, fevereiro 15, 2006 

Análise: Chain Collector

Chain Collector / The Masquerade [ 7.5 / 10 ]
CD Sound Riot Records, 2005

Este nome poderá ser completamente desconhecido para muitos de vocês, mas acredito que ao mencionar Kjetil Nordhus, Anders Kobro, Svenn Aksel Henriksen e Gøran Bomann (completando o line-up o desconhecido Kjell Jacobsen), a memória depressa vos associará a algumas bandas de renome que por certo acompanharão com alguma proximidade. Pois bem, formados em 2003 por elementos dos Green Carnation, Trail Of Tears, Apostasy, Carphatian Forest, Opus Forgotten e ainda Neon God, estes noruegueses têm sido classificados na imprensa como uma super-banda. Este género de observações muito se deveu à qualidade e experiência que os membros de Chain Collector foram granjeando ao longo dos anos nas suas anteriores e actuais bandas, por isso, foi com alguma expectativa que decidi apalpar o terreno. Indissociáveis da New Wave Of Swedish Death Metal (NWOSDM), submetem-se as guitarras conjugando peso e melodia (se bem que por vezes bem diluídas), enquanto que os vocais ríspidos de Svenn (bem ao estilo sueco) e ainda a secção rítmica, surgem de uma forma que dá perfeitamente para entender que os Chain Collector sabem o que têm de fazer. «The Masquerade» apresenta, para além da melodia escandinava bem delineada (pormenor indiscutível nas bandas deste género), um sentido de orientação notável, dando origem a uma assinatura bem personalizada, de modo a que os Chain Collector não soem ultrapassados em demasia. O maior contributo para que isso não aconteça é a inclusão da voz única de Kjetil Nordhus, um verdadeiro talento da cena norueguesa, cujo registo funciona a favor das partes mais melodiosas. Tal como já acontecera na demo tape «Forthcoming Addiction» de 2004, o álbum foi gravado nos DUB Studios (Green Carnation, Blood Red Throne) sendo que a produção (consistente por sinal) ficou a cargo de Endre Kirkesola e Chain Collector. Resumindo, resta-lhes seguir o seu próprio caminho musical e fugir aos clichés que neste momento ofuscam o seu potencial. Já os adeptos da NWOSDM podem ficar tranquilos, pois «The Masquerade» não decepcionará nenhum deles.

terça-feira, fevereiro 14, 2006 

Memorandum: Moonspell

Os portugueses Moonspell revelaram todos os pormenores sobre o seu mais novo álbum, intitulado «Memorial», a editar pela SPV. Com data de lançamento agendada para o final de Abril, está previsto que o disco saia em duas versões distintas, uma delas num luxuoso digipack (contendo um bónus track) e outra em formato jewel-case. É previsível que em qualquer uma das duas, venha a ser incluído o videoclip da faixa “Finisterra”, o primeiro single do álbum.

O alinhamento para «Memorial» será o seguinte:

01. In Memoriam
02. Finisterra
03. Memento Mori
04. Sons Of Earth
05. Blood Tells
06. Upon The Blood Of Men
07. At The Image Of Pain
08. Sanguine
09. Proliferation
10. Once It Was Ours!
11. Mare Nostrum
12. Luna
13. Best Forgotten

segunda-feira, fevereiro 13, 2006 

Análise: Lilitu

Lilitu / The Delores Lesion [ 7.5 / 10 ]
CD The End Records, 2004

Já no terceiro longa-duração, esta banda americana oriunda de Atlanta, Geórgia, oferece uma mistura de black/death metal melódico e atmosférico. O death metal sueco acaba por ser a referência mais notória, principalmente quando a banda emana melodias da reputação semelhantes às que a cidade de Gotemburgo ganhou ao longo dos anos devido a In Flames e Dark Tranquillity. Esta tendência mais melodiosa, a que não será imune a influência dos guitarristas Jason Piona e Derek Bonner (também ele com a responsabilidade de vocalista utilizando duas tonalidades) é sem margem de dúvidas uma mais-valia de «The Delores Lesion». Se isto é verdade, também podemos afirmar que, o que mais se realça no disco reside no toque pessoal que os músicos oferecem à influência escandinava, evitando deste modo que a audição se torne maçuda e com uma sensação de déjà vu capaz de demover o ouvinte mais exigente. No role dos convidados o protagonismo recai sobre Rich “The Duke” Ward (Stuck Mojo), o grande responsável pela sonoridade que se conseguiu em «The Delores Lesion». A sua participação não coube somente nesse espaço, cabendo ainda ao músico norte-americano a responsabilidade de um solo de guitarra no tema “Follow Through”. A este cenário musical acrescenta-se a concepção gráfica (ilustração e design) por parte de Travis Smith (que continua a fazer jus ao estatuto) e ainda a produção a cargo de Jason Piona que contou com a colaboração da restante banda. Em suma, passado uma década de carreira, registe-se que apesar da banda de Atlanta não estar no patamar que se exigia, apresenta alguma solidez com uma proporção de indubitável qualidade. É verdade que se reconhece algum valor mas mantém-se a expectativa para que o próximo disco ”fermente” algo mais contagiante.

domingo, fevereiro 12, 2006 

Memorandum: 15, 16, 17, 18 e 19.02.2006

domingo, fevereiro 05, 2006 

Análise: Augury

Augury / Concealed [ 8.5 / 10 ]
CD Galy Records, 2004

Escolhido pela crítica especializada como um dos registos mais importantes do ano de 2004, estes Augury carregam a qualidade habitualmente conhecida nas bandas vindas do Canadá. Não deixa de ser curioso que ao primeiro lançamento, em tão pouco tempo, este colectivo se visse imediatamente com esse estatuto invejável, se bem que alguns dos seus membros já trouxessem uma rodagem considerável, desenvolvida nos Neuraxis, Krazilec, Quo Vadis e Spasme. O quinteto (formado por Patrick Loisel, Mathieu Marcotte, Dominic Lapointe, Etienne Gallo e a soprano Arianne Fleury) foge a quase todos os estereótipos que se conhecem e surpreende desde logo pela componente tecnicista bastante aprumada. Os arrojados músicos enveredam por vários ritmos e estilos sonoros (onde se enaltece jazz e flamenco), misturando principalmente partes de death metal norte-americano atenuado com passagens progressivas (por vezes criando a sensação de estarmos perante os Opeth, como acontece em “From Eden Estranged…”) provavelmente argumentadas pelo peso da herança Rush, um dos grandes nomes do rock progressivo dos anos 70, igualmente oriundos do Canadá. Sem ser um panorama genial, percebemos perfeitamente que os Augury são uma lufada de ar fresco no mercado, procurando injectar alguma variedade dentro do estilo e engrossar a dimensão do resultado final que propõem. Claro que nem é preciso terminar a audição para percebermos que este disco é um daqueles que pode ter a dificuldade de não entrar logo à primeira mas embora seja difícil de assimilar, a verdade é que depois de interiorizado, a riqueza instrumental salta à vista, ao ouvido e fala por si.