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sexta-feira, dezembro 23, 2005 

Em Análise: Thee Plague Of Gentlemen

Thee Plague Of Gentlemen / Primula Pestis
CD I Hate Records, 2005

Muitos não devem saber que os Thee Plague Of Gentlemen são, provavelmente, uma das bandas de topo neste estilo vindas da Europa. Se esse mérito é correspondido, é o que iremos avaliar já de seguida. Para começar, é impressionante verificar que os Thee Plague Of Gentlemen deambulam por Ghent, Bélgica. Impressionados? Realmente, a Bélgica nunca se destacou por este género de sonoridade mas a verdade é que este colectivo sendo o primeiro a mostrar-se promete não deixar os créditos por mãos alheias. «Primula Pestis» (traduzido significa “a primeira praga”) contém sete faixas num total de 44 minutos que ostentam um peso brutal de puro sludgecore/doom metal/stoner rock, condimentado com “estimulantes” e seus consequentes estados de espírito. Caracteriza-se principalmente por possuir um bom enquadramento no que se pretende neste estilo, aliado a uma boa dose de competência técnica e influências demasiado óbvias, que acabam por cair sobre os suspeitos do costume. Algumas dessas influências referem os nomes de Black Sabbath, St.Vitus, Pentagram, The Melvins, Godflesh, a que se juntam outros incluídos na biografia da banda (Celtic Frost, Winter, Cathedral em início de carreira) e onde acrescento um nome importante nestas andanças: os Crowbar. Num álbum tão homogéneo quanto este, é sempre uma tarefa inglória enfrentar o destaque a um ou outro tema. No entanto, aparentemente, os pontos de maior impacto situam-se nas faixas “Greek Fire” e "The Ocean Has No Sides". Para além da possibilidade de captarmos o álbum, há ainda a inclusão de um espaço reservado para a secção multimédia com os vídeos de "Blackwood Cabinet" (que não está presente no álbum) e a já referida "The Ocean Has No Sides", proporcionando desta forma a oportunidade de observarmos a performance do monstro ao vivo. Sinónimo de um grande lançamento, «Primula Pestis» retrata uma entidade musical que não merece ser perdida de vista muito menos deixada de ouvir.

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quinta-feira, dezembro 22, 2005 

Análise: Forsaken

Forsaken / Dominaeon [ 8 / 10 ]
CD Golden Lake Productions, 2005

Já no terceiro longa-duração, os Forsaken (ex-Blind Alley) são oriundos da ilha de Malta e já andam nestas andanças desde 1990. Depois do muito bem recebido «Anima Mundi», também pela mão da Golden Lake Productions, o novo «Dominaeon» traz na bagagem dez faixas influenciadas, em especial, pelos pilares do género Solitude Aeternus e Candlemass mas em que todas elas resultam numa interpretação muito pessoal. Relativamente a «Anima Mundi» este «Dominaeon» não trata nem é, porém, mais do mesmo percurso do passado. É verdade que o estilo foi preservado mas aparentemente a sonoridade sofreu algumas mutações. Para tal ter sucedido, parece ter contribuído o abandono do teclista Mario Ellul que havia gravado «Iconoclast» e «Anima Mundi». O grupo sofreu, de facto, algumas alterações sonoras e agora somos confrontados com uma dimensão mais obscura (com algumas partes a fazer lembrar os últimos registos de My Dying Bride como por exemplo “Obsidian Dreams”) com o guitarrista Sean Vukovic a preconizar o maior entusiasmo na audição a este «Dominaeon». O seu desempenho neste disco tem especial ênfase nos riffs modernos que consegue arrancar do instrumento para além das melodias intensas que não deixam ninguém indiferente. Contudo, a maior novidade neste trabalho recai sobre a utilização dos conterrâneos St. Monica School Choir nas faixas "Obsidian Dreams" e "The Celestial Alchemist". Sinceramente, este tipo de incursão conjugada com o maior peso e relevo das guitarras de Sean Vukovic, dá a percepção de que estamos perante uma dimensão diferente na vida musical dos Forsaken. Estes podiam ser somente mais uma banda vulgar a misturar heavy metal com o rigor emotivo do doom metal mas a verdade é que não o são e a música documentada é motivo de elogio. Por esta altura já devem estar suficientemente elucidados de que «Dominaeon» é de facto um bom disco. Ouçam-no.

sábado, dezembro 17, 2005 

Memorandum: 23.12.2005

quinta-feira, dezembro 15, 2005 

Memorandum: 17.12.2005



terça-feira, dezembro 13, 2005 

Memorandum: 16.12.2005


sábado, dezembro 10, 2005 

Em Análise: Slowmotion Apocalypse

Slowmotion Apocalypse / My Own Private Armageddon
CD Tribunal Records, 2005

A música dos Slowmotion Apocalypse é oriunda da Itália, desde 2002, quando as bandas To Die For (não confundir com os finlandeses To/Die/For) e Slapsticks terminaram as actividades. «My Own Private Armageddon» é o nome dado ao álbum de estreia deste quinteto, pela Tribunal Records, depois da «Demo 2002» e a «Promo 2004» (incluindo quatro faixas deste novo trabalho) terem focado e aperfeiçoado a sua postura. Regra geral, este registo combina a sonoridade/melodia death metal sueco com influências mais thrash metal acabando a prestação por aproximar-se claramente da tendência metalcore. Nunca como agora, foi possível ver tantos lançamentos semelhantes a este género e, aparentemente parece mais do que provado que nos dias de hoje, bandas assim existem às centenas. Em termos musicais, o quinteto italiano é arrojado, sabe bem o que faz e tem prazer em reproduzi-lo. Nunca ignorando e assumindo as influências de At The Gates, os Slowmotion Apocalypse têm tudo para agradar a fãs de outras bandas suecas. The Haunted, Carnal Forge e Darkane são algumas das referências obrigatórias que se ouvem ao longo das dez faixas mas outras poderão, eventualmente, surgir no caminho vindas do outro lado do Atlântico, a título de exemplo os Shadows Fall. Em termos de composição e capacidade técnica, os italianos revelam sinais óbvios que a máquina está, de facto, bem oleada, sobretudo pelos solos e riffs de guitarra que Ivan Odorico e Nicolas Milanese propõem. Relativamente à produção, estamos perante um dos argumentos mais valiosos deste lançamento. Esta ficou a cargo de Riccardo "Paso" Pasini (Ephel Duath, The Secret) com um resultado admirável, instrumentos equilibrados e um som polido em excelente formato. Chegada a hora da verdade, em sinal de aprovação, o que os Slowmotion Apocalypse perdem em originalidade, ganham em musicalidade bem executada. Razão mais do que suficiente para darmos um desconto até novo sinal de vida.

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quinta-feira, dezembro 08, 2005 

Memorandum: 10.12.2005

quarta-feira, dezembro 07, 2005 

Memorandum: 09 e 10.12.2005

sábado, dezembro 03, 2005 

Memorandum: 03.12.2005

sexta-feira, dezembro 02, 2005 

Memorandum: 02 e 03.12.2005

quinta-feira, dezembro 01, 2005 

Memorandum: 02.12.2005